Embora seja desconhecida a data exata na qual se descobriu o vidro, sabemos que os antigos egípcios já utilizavam nas suas necrópoles objetos de vidro em 4.000  a.C.

Existem muitas histórias e especulações sobre a sua descoberta, mas a teoria mais aceita é a de que navegadores fenícios foram os precursores na utilização do vidro. Segundo essa teoria, ao fazerem uma fogueira na costa da Síria, utilizando blocos de salitre e soda, os Fenícios notaram, depois de algum tempo, que os blocos derreteram e se solidificaram tornando-se um material brilhante, descobrindo assim, o vidro.

Acredita-se que entre 300 ou 200 a.C as técnicas de produção vidreira se modernizaram e intensificaram. Os romanos teriam descoberto nessa época a técnica do sopro: com o auxílio de um tubo de metal, era possível coletar uma pequena quantidade de vidro muito aquecido, suficiente para se encontrar no estado de um líquido viscoso, e soprar o material na outra extremidade do tubo, injetando ar dentro do vidro e fazendo com que se forme uma bolha. Aproveitando o material aquecido e maleável também é possível manuseá-lo dando diversas formas. Com o desenvolvimento dessa técnica, a produção de frascos, copos e recipientes de vidro foi facilitada, o que possibilitou a sua produção em maior escala.

Essa descoberta foi tão importante para a história do vidro que ainda hoje, depois de mais de 2.000 anos, os princípios da técnica do sopro ainda são os mesmos utilizados nas fábricas mais modernas e tecnológicas de produção de embalagens de vidro.

A indústria vidreira, apesar de já conhecida e os utensílios de vidro já utilizados por anos, foi só na França do rei Luís XIV (final do século XVII) que a produção de vidro se desenvolveu e aperfeiçoou. Nessa época, o rei convocou os melhores mestres vidreiros da época para que produzissem os espelhos do sua residência, o Palácio de Versalhes. Assim nasceu uma das empresas mais antigas do mundo e hoje conhecida por Saint-Gobain, com sua vidraria mundialmente conhecida e renomada.

A indústria do vidro como conhecemos hoje, viu seu crescimento principalmente depois da Revolução Industrial, durante o século XVIII, com a incorporação de equipamentos no porcesso pordutivo que puderam acelerar a produção e se adequar cada vez mais as necessidades específicas por novos produtos.